Comércio entre China e Coreia do Norte sobe 10,5% no primeiro semestre

Anúncio do governo chinês ocorre em um momento de pressões norte-americanas para que as sanções contra Pyongyang sejam mais duras

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Atualização:

PEQUIM - O comércio entre a China e a Coreia do Norte subiu 10,5% no primeiro semestre, informou o porta-voz da administração aduaneira chinesa, Huang Songping, nesta quinta-feira, 13. O anúncio ocorre em um momento em que os Estados Unidos pressionam cada vez mais Pequim sobre as sanções internacionais contra Pyongyang. 

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As exportações da China para o país vizinho subiram 29,1%, no período enquanto as importações caíram 13,2%. Apesar disso, Hung afirmou que Pequim cumpre o programa de sanções da Organização das Nações Unidas contra o regime de Kim Jong-Un por seu programa nuclear. 

"Esses dados não podem ser utilizados como evidência para questionar a severa conduta da China no cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", explicou. 

No detalhe, Pudong, o distrito financeiro de Xangai, uma das principais cidades da China. Foto: Aly Song/Reuters

As tensões regionais cresceram após a Coreia do Norte ter testado com sucesso um míssil balístico intercontinental. O míssil voou por mais tempo do que qualquer outro de teste norte-coreano feito até hoje, totalizando 37 minutos, o que significa que o regime de Kim Jong-un teria capacidade de atingir o Alasca.

A China é o principal aliado da Coreia do Norte. Os Estados Unidos estão cada vez mais frustrados com o que parece ser a impossibilidade de Pequim assegurar a aplicação das sanções. 

"As sanções do Conselho de Segurança não são uma proibição total para os embarques", argumentou Hung. / AFP

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