Companhias aéreas suspendem rotas que passam pelo Sinai

Após acidente que deixou 224 mortos, Emirates, Air France e Lufthansa vão aguardar detalhes sobre o que causou a queda do Airbus 321-200 para decidir quando e se retomam as operações

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Por Redação
Atualização:

Após a queda do Airbus A-321-200 da companhia russa Kogalymavia, que matou 224 pessoas, a Emirates, a Air France e a Lufthansa anunciaram a suspensão de todos os voos que passariam pela região da península do Sinai, onde foi reportado que a aeronave russa caiu. De acordo com as empresas, a suspensão será mantida até que se saibam as causas do acidente.

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Horas após a tragédia, uma milícia afiliada ao grupo radical Estado Islâmico no Egito afirmou em um comunicado divulgado nas redes sociais que foi a responsável por derrubar o avião. Porém, as forças de segurança egípcias e autoridades russas disseram não ver indícios imediatos de que o Airbus tenha sido abatido ou que tenha explodido.

O porta-voz da agência de Aviação Civil da Rússia, Alexander Neradko, pediu que não fossem tiradas conclusões precipitadas sobre os motivos que causaram a tragédia. "Antes de mais nada, queremos estudar os destroços do avião, o que poderá dizer muito sobre o que aconteceu: se a aeronave se destruiu no ar, se houve um incêndio, se ele se chocou contra uma montanha ou outra qualquer outra situação", disse.

Segundo um oficial egípcio, o piloto da aeronave havia reportado dificuldades técnicas mais cedo e planejava um pouso de emergência no aeroporto mais próximo antes de perder contato com o tráfego aéreo do Egito. Por enquanto, Moscou não acredita na possibilidade de terrorismo.

Já foi recuperada a maioria dos corpos das 224 vítimas. Nesta manhã, os socorristas ampliaram o perímetro de buscas para 15 quilômetros para procurar os 61 mortos restantes. As autoridades haviam anunciado que encontraram restos da fuselagem e corpos a um raio de 8 quilômetros do avião, o que, de acordo com especialistas, indica que a aeronave foi se desmontando ou explodiu no ar. /EFE

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