Confronto nas Filipinas deixa treze mortos e 40 feridos

Lutas entre grupo jihadista e forças do governo começaram há duas semanas na ilha de Mindanao

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MANILA - Pelo menos treze soldados filipinos perderam a vida e 40 se feriram durante confrontos com um grupo jihadista ligado ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em Marawi, no sul das Filipinas, na sexta-feira, 9. 

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Um porta-voz do Exército filipino confirmou as mortes no sábado, 10, após intensos tiroteios na ilha de Mindanao, segundo o canal local GMA. As autoridades creem que vários jihadistas do Grupo Maute foram abatidos durante o conflito. 

Com as mais recentes baixas, já são 58 mortos por parte do governo, 138 guerrilheiros islamistas abatidos e outros 21 civis, segundo dados oficiais. De acordo com representantes da Cruz Vermelha, os números podem passar das centenas. 

Presidente filipino, Rodrigo Duterte, decretou lei marcial em Mindanaopouco depois do início da batalha contra homens armados, que afirmam pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico Foto: REUTERS/Erik De Castro

Os rebeldes atuam com foguetes, granadas, explosivos caseiros e têm franco atiradores para defender pelo menos três bairros do centro da cidade onde resistem há mais de duas semanas. 

Os combates iniciaram em 23 de maio após o fracasso de uma operação militar para capturar Isnilon Hapilon, líder do grupo jihadista Abu Sayyaf, vinculado ao EI, que era protegido por membros do Grupo Maute. 

Os islamistas revidaram para tomar parcialmente a cidade e atacaram delegacias, colégio e uma igreja, onde sequestraram um padre e treze pessoas, feitas reféns. 

Segundo fontes do governo, o ataque a Marawi poderia ter sido planejado com antecedência devido à grande quantidade de suprimentos que o grupo conta. 

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Desde o primeiro dia, o Exército recuperou 90% da cidade e tenta liquidar "pequenos grupos de resistência". Os soldados trabalham com apoio da Lei Marcial, declarada pelo presidente Rodrigo Duterte em toda a ilha de Mindanao no mesmo dia que os confrontos começaram. Mindanao é formada por uma ilha grande que leva o mesmo nome e várias ilhas menores, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas./ EFE

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