Conheça os ativistas antinucleares já premiados com o Nobel da Paz

Fato já ocorreu outras oito vezes na história do prêmio

PUBLICIDADE

Atualização:

O grupo Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN) foi premiado com o Nobel da Paz nesta sexta-feira, 6. O trabalho de advertir sobre as consequências humanitárias causadas pelo uso de armas nucleares e o esforço em conseguir um acordo que proíba o uso dessas armas foi destacado. 

PUBLICIDADE

Mas não é a primeira vez que o comitê do Nobel premia ativistas a favor do desarmamento nuclear. Confira abaixo uma lista de outras ocasiões em que isso ocorreu. 

Veja os vencedores do Nobel da Paz2005 A Agência Internacional de Energia Atômica e o seu então diretor, Mohamed El Baradei, do Egito, foram premiados "por seus esforços em evitar o uso da energia atômica para fins nucleares". 

1995 Joseph Rotblat, do Reino Unido, e o movimento Pugwash, receberam o Nobel "por sua determinação em diminuir o espaço que as armas nucleares possuem na política internacional e, a longo prazo, a eliminação dessas armas".1985 A Associação Internacional de Médicos para a Prevenção da Guerra Nuclear ganhou o prêmio por sensibilizar as pessoas sobre as consequências de uma possível guerra nuclear.

Logotipo da Campanha Internacional para Abolir Armas Nucleares (ICAN), vencedora do Nobel da Paz em 2017. Foto: Heko Junge/NTB via AP

1982 Alva Myrdal, da Suécia, e Alfonso García Robles, do México, foram destacados pelo papel que ambos tiveram nas negociações com a Organização das Nações Unidas sobre o desarmamento nuclear.1975 Andrei Sajarov , da então União Soviética, recebeu o prêmio por se opor ao abuso de poder e por advertir sobre as consequências de uma corrida armamentista. 1974 O ex-premiê japonés Eisaku Sato foi laureado por proibir o uso de armas nucleares em seu país. 1962 Linus Carl Pauling , dos Estados Unidos, teve sua sua campanha contra os testes nucleares reconhecida. 1959 Philip Noel-Baker, do Reino Unido, foi premiado por seu trabalho em evitar uma provável guerra entre os Estados Unidos e a União Soviética. / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.