Corpos desaparecidos em colisão de destróier e cargueiro são encontrados

Choque entre USS Fitzgerald, da Marinha dos EUA, e cargueiro ACX Crystal, das Filipinas, deixou sete mortos e três feridos

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Atualização:

TÓQUIO - Os corpos dos sete soldados dos Estados Unidos desaparecidos após a colisão entre o destróier USS Fitzgerald e um cargueiro filipino foram encontrados neste domingo, 18, informou a Sétima Frota americana posicionada na base japonesa de Yokosuka.

"Os corpos estavam nos compartimentos de atracamento inundados após a colisão e foram localizados depois que as equipes de resgate foram tendo acesso aos espaços danificados", informou a Marinha dos Estados Unidos em comunicado.

Os corpos dos marinheiros foram levados ao Hospital Naval de Yokosuka, a sudoeste de Tóquio, para realizar a identificação de cada um deles. 

Colisão entre destróier USS Fitzgerald e embarcação cargueira das Filipinas deixou mortos e feridos Foto: Franck Robichon/EFE

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O USS Fitzgerald e o cargueiro filipino ACX Crystal se chocaram por volta das 2h30 (horário local do sábado, 14h30 de sexta-feira em Brasília) em águas japonesas deixando sete marinheiros americanos mortos e três feridos, entre eles o comandante do destróier. As duas embarcações tiveram danos consideráveis e foram socorridas pela Guarda Costeira de Japão.

O navio filipino tem 222,6 metros de comprimento e 29.060 toneladas. Já o norte-americano tem 154 metros e tripulação de 330 marinheiros, sendo o maior destróier lança-mísseis produzido pelos EUA. 

Nenhum dos 20 tripulantes do cargueiro, operado pela japonesa Nippon Yusen K.K., ficaram feridos, informou a companhia.

As causas da colisão ainda não foram esclarecidas, mas a NHK disse que o cargueiro realizou uma manobra brusca no momento em que ocorreu a batida, o que foi desmentido por seu capitão. A Guarda Costeira japonesa já iniciou as investigações.

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"Pensamentos e orações para os marinheiros do USS Fitzgerald e suas famílias. Obrigado a nossos aliados japoneses por sua ajuda", escreveu o presidente americano, Donald Trump, em sua conta no Twitter. / AFP EFE

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