Correção: Pesquisa aponta queda na vantagem do partido de esquerda na Grécia

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. A eleição presidencial na Grécia é indireta. A vantagem do partido de esquerda Syriza foi apurada entre a população grega. Segue o texto corrigido:A vantagem do partido de esquerda Syriza na Grécia diminuiu, de acordo com pesquisas divulgadas neste final de semana, poucos dias antes das eleições indiretas para presidente, que acontecem na quarta-feira, dia 17. O pleito indireto foi antecipado pelo primeiro-ministro, justamente pelo temor de que a oposição ganhe mais força dentro do país. De acordo com três pesquisas divulgadas, o partido Syriza ainda se mantém à frente da coalizão governista, formada pelo Partido Nova Democracia, de centro, e pelo Partido Socialista (Pasok), de centro-esquerda, com cerca de 24,2% e 27,6% dos votos. No entanto, os levantamentos apontam que a vantagem começou a diminuir. As últimas pesquisas colocam o partido Syriza de 2,8 a 3,6 pontos porcentuais acima de seu principal concorrente; há um mês, a diferença chegava a 4 pontos porcentuais.As pesquisas mostraram ainda que a maioria dos gregos, entre 54% e 57%,8%, discordam das eleições antecipadas. Há algumas semanas, o número de pessoas contrárias ao pleito antecipado era de 50%. O pleito desperta temores sobre turbulências na política da Grécia, que está no centro da crise da zona do euro. O temor de que um partido de esquerda contrário à política de austeridade fiscal possa chegar ao governo da Grécia abalou os mercados na semana passada.De acordo com a legislação, caso nenhum candidato obtenha 200 votos no primeiro turno, ou no segundo, previsto para o dia 23, haverá uma terceira votação no dia 29, na qual um candidato precisará de 180 votos para vencer. Se nenhum candidato obtiver o número mínimo de votos necessário, a Constituição da Grécia prevê a realização de eleições parlamentares antecipadas, o que deve acontecer no fim de janeiro ou em fevereiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.