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Corte do Paquistão condena 10 envolvidos em ataque a Malala

Réus foram sentenciados a 25 anos de prisão por participarem no planejamento e execução da tentativa de assassinato da ativista

Atualização:

PESHAWAR, PAQUISTÃO - Um tribunal do Paquistão condenou dez homens a 25 anos de prisão nesta quinta-feira, 30, por envolvimento no ataque a tiros em 2012 contra a ativista adolescente Malala Yousafzai, atacada por sua campanha contra os esforços do Taleban para impedir a educação para as mulheres.

"O juiz Mohammad Amin Kundi em seu veredicto deu 25 anos de prisão para todas essas pessoas", disse um funcionário do tribunal em Swat, onde os dez foram condenados em uma corte antiterrorismo. Essas foram as primeiras condenações pelo ataque.

Livros sobre a vencedora do Nobel da Paz,Malala Yousafzai, são exibidos em loja na capital do Paquistão, Islamabad Foto: B.K. Bangash/AP

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Malala ficou gravemente ferida e foi levada de avião para receber tratamento na Grã-Bretanha, onde mora atualmente. Duas outras estudantes ficaram feridas no ataque.

Desde então, Malala se tornou um símbolo da luta contra os militantes que atuam em áreas de etnia pashtun no noroeste do Paquistão. Ela ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2014.

Uma autoridade de segurança disse que nenhum dos quatro ou cinco homens que realizaram o ataque em Malala está entre os dez condenados nesta quinta.

"Mas com certeza eles tiveram envolvimento no planejamento e execução da tentativa de assassinato de Malala", disse um policial de Swat que não se identificou.

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A polícia acredita que o homem que atirou em Malala escapou pela fronteira para o Afeganistão. A jovem não pode voltar a seu país devido a ameaças de morte do Taleban contra ela e sua família. / REUTERS e AP

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