Corte dos EUA detém deportações de cidadãos iraquianos

Juiz americano deteve as deportações com o argumento de que poderiam ser torturados ou assassinados se retornassem ao seu país

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WASHINGTON - Um juiz americano deteve as deportações de todos os cidadãos iraquianos - algumas das quais estavam previstas para esta terça-feira, 27 - com o argumento de que poderiam ser torturados ou assassinados se retornassem ao seu país.

O juiz federal Mark Goldsmith tornou extensiva a todo o país uma ordem precedente que atendia majoritariamente cristãos caldeus, que foram detidos em operações anti-imigração no Estado de Michigan, alarmando a comunidade iraquiana local.

Uma grande manifestação foi feita em Albuquerque contra a deportação de Kadhim Al-bumohammed (C), de 64, um dos iraquianos que poderiam ser deportados Foto: AP Photo/Russell Contreras

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O juiz disse que sua última ordem detém temporariamente os procedimentos de deportação contra 1.444 pessoas no Tennessee e no Novo México, 85 das quais seriam deportadas hoje.

A resolução do juiz ocorre em um momento em que o governo se prepara para bloquear a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de seis países predominantemente muçulmanos, depois que a Suprema Corte autorizou a entrada em vigor transitória e parcial do controverso decreto migratório do presidente Donald Trump. 

A primeira versão do decreto, de janeiro, incluia o Iraque. Mas o país foi retirado da lista na segunda versão, que foi parcialmente mantida pela Suprema Corte. A decisão da instância superior não é definitiva, e deve passar por nova audiência em outubro. / AFP 

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