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Curdos lançam ofensiva contra Estado Islâmico no norte do Iraque

Tropas na metade norte do país junto com o Exército iraquiano, e contam com bombardeios da coalizão internacional e novas armas

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Por Redação
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Curdos se protegem em trincheira durante conflito com militantes do Estado Islâmico na cidade de Daquq, no Iraque Foto: Ako Rasheed/Reuters

BAGDÁ - As forças curdas, conhecidas como peshmergas,lançaram nesta terça-feira, 30,uma ofensiva em três frentes do norte do Iraque para expulsar os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) da região. O porta-voz dos peshmergas, Helgurd Hikmet, explicou que as tropas curdas conseguiram avanços na região de Rabia, na fronteira com a Síria, onde recuperaram o controle de várias aldeias.

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As tropas também realizaram investidas contra a localidade de Zumar, nos arredores de Mossul, e Daquq, ao sul da cidade petrolífera de Kirkuk. No total, os peshmergas tomaram o controle de cerca de 30 pontos que antes estavam nas mãos dos extremistas, segundo Hikmet.

O porta-voz acrescentou que suas forças contam com cobertura aérea da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, mas não detalhou os bombardeios efetuados nas últimas horas. Zumar, no norte do Iraque, foi tomada pelo EI no início de agosto, o que obrigou os curdos a saírem do local.

Já em Rabia, os peshmergas libertaram as localidades de Al Mahmudiya e Al Jabarat, assim como outros núcleos urbanos menores nas proximidades.

As tropas se encontram na entrada de Rabia e se preparam para entrar no local e recuperar totalmente o seu controle, segundo o veículo de comunicação oficial curdo "Pukmedia".

A ampla operação militar também teve como alvo o sul de Kirkuk, uma cidade que está protegida pelos peshmergas, mas que vem sofrendo assédio dos radicais.

Por enquanto, as tropas curdas expulsaram os jihadistas de três aldeias de Daquq - Al Wahda, Al Saad e Al Khaled - e causaram danos materiais e baixas entre as fileiras do EI.

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Os peshmergas estão combatendo o EI na metade norte do país junto com o Exército iraquiano, e contam com o apoio dos bombardeios da coalizão internacional e de novas armas fornecidas por alguns países. / EFE

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