Cerca de 9 mil pessoas, a maioria de origem curda, protestaram nas ruas de Frankfurt, na Alemanha, contra o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, e o referendo que acontecerá em abril e poderá dar novos poderes ao comandante turco.
Os manifestantes chamaram Erdogan de "terrorista" e levantaram bandeiras e cartazes com a frase "liberdade para Ocalam", em referência a Abdullah Ocalan, líder do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que está preso. Tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos consideram o partido um movimento terrorista.
Centenas de policiais foram designados para acompanhar o protesto, que ocorreu pacificamente.
Na última quarta-feira (15), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Martin Schaefer, declarou que a Alemanha concordou em permitir que cerca de 1,4 milhões de turcos que vivem na Alemanha possam votar no referendo que pode mudar 13 pontos da constituição turca e dar mais poderes ao atual presidente.
Alemanha e Turquia vivem um momento diplomático delicado, desde que ministros turcos foram impedidos de realizarem comícios em território alemão. Com informações da REUTERS.