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Defesa Civil italiana instala acampamentos para abrigar desalojados pelo terremoto

Cerca de 50 tendas de campanha estão sendo montadas em Pescara e Arquata del Tronto para acolher as pessoas que ficaram sem abrigo

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Por Redação
Atualização:

ROMA - A Defesa Civil da Itália está instalando acampamentos com tendas de campanha, cozinhas e banheiros, e preparando escolas e ginásios para alojar milhares de pessoas que terão de passar a noite fora de suas casas após o terremoto que devastou várias localidades da região central da Itália.

No momento, estão sendo montadas 50 tendas de campanha nas localidades de Pescara e Arquata del Tronto para acolher as pessoas que ficaram sem abrigo na região, uma das mais abaladas pelo tremor. Além disso, já foram acionadas várias escolas e ginásios para que os desabrigados possam passar a noite, e estão sendo distribuídas refeições quentes para os que tiveram que sair às pressas de suas casas durante a madrugada.

Terremoto destruiu metade da cidade de Amatrice, segundo prefeito Foto: AP Photo/Alessandra Tarantino

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Também estão sendo montados acampamentos em Accumoli e Amatrice, na Província de Rieti, no Lácio, e que poderão abrigar, por enquanto, cerca de 500 pessoas, informou uma das porta-vozes da Defesa Civil, Titti Postiglione. Também foram instaladas 250 camas em uma escola da cidade próxima de Cittaducale.

O prefeito de Accumoli, Stefano Petrucci, explicou que em sua cidade não há uma casa sequer na qual se possa entrar, e comentou que a temperatura chegou a 10ºC durante a noite, apesar de ser verão na Europa. Ele detalhou ainda que há 2,5 mil pessoas na cidade, muitas delas turistas durante esta época do ano, que estão desalojadas.

Alguns dos visitantes estão voltando para suas casas, mas os residentes precisam de um lugar seguro para passar a noite.

A Cruz Vermelha italiana informou que 150 voluntários se transferiram para a região abalada pelo tremor e que alimentos foram enviados, enquanto estuda-se mandar profissionais que possam dar apoio psicológico aos atingidos.

A região abalada ainda sofre com algumas réplicas de magnitudes entre 4 e 5, o que dificulta o trabalho das equipes de resgate.

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Por enquanto, o balanço é de pelo menos 120 mortos, centenas estão desaparecidos e milhares estão desabrigados. / EFE

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