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Em Berlim, parada anual do orgulho LGBT leva milhares às ruas

Participantes da 39ª edição do Christopher Street Day comemoram lei que permite casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovada recentemente na Alemanha

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Por Redação
Atualização:

BERLIM - Durante o desfile do orgulho LGBT de Berlim, neste sábado, 22, milhares de pessoas foram às ruas para celebrar a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, votada em junho no país. Na 39ª edição do "Christopher Street Day" em defesa dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, o tema principal foi a luta contra a extrema direita. 

Milhares vão às ruas durante a parada anual do orgulho gay em Berlim, também chamada de Christopher Street Day. Participantes comemoram aprovação do casamento gay na Alemanha, aprovado recentemente. Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

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Aprovado pelo Parlamento alemão, o texto que permite o casamento gay foi promulgado nesta sexta-feira, 21, pelo presidente da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, e deve entrar em vigor a partir de outubro. A votação histórica coloca a Alemanha ao lado de outros países europeus como França, Grã-Bretanha e Espanha.

"O casamento gay é um passo na direção certa, mas ainda há muito a ser feito", disse Samuel Monars-Bellmont, um dos participantes da parada.

A colorida passeata percorreu a rua Kurfuerstendamm, famosa via na antiga Berlim Ocidental, até o Portão de Brandemburgo. Muitos participantes carregavam bandeiras de arco-íris, outros usavam flores coloridas em volta do pescoço, tiaras brilhantes no cabelo e figurinos diversos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi visto em algumas máscaras.

Marco, um dos participantes, não escondia sua alegria: "Todo mundo tem agora o direito de se casar na Alemanha, os gays e lésbicas também", celebrou o jovem húngaro à AFP. "Lutamos pelo mesmo em nosso país. É uma inspiração para a Hungria". 

O desfile de Christopher Street Day é comemorado anualmente na Alemanha desde 1979. De nome estadunidense, celebra os tumultos em Nova York em 1969 após a polícia ter invadido um bar gay e é considerado como marco do movimento dos direitos LGBT./REUTERS e AFP

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