CIDADE DO PANAMÁ -A retirada do sobrenome platinado Trump da entrada de um hotel, na Cidade do Panamá, foi comemorada como uma vitória pelos novos donos do empreedimento, que declararam a vitória na longa batalha contra a empresa do presidente americano.
A Organização Trump, hoje gerida pelos filhos do republicano, contestaram a derrota nas cortes panamenhas, que determinaram a retirada do nome do empreendimento.
A confusão provocada pela disputa evidenciou a série de problemas que a empresa de Trump, responsável por gerir hotéis, cassinos e outros empreendimentos, tem enfrentado. A disputa no Panamá foi marcada também por confusão, gritos e muita discussão. Policiais e membro do governo panamenho visitaram o hotel mais de uma vez até que a Justiça decidisse pela mudança de nome.
A Torre Trump, inaugurada em 2011 pelo agora presidente americano, foi vendida no ano passado em sua grande maioria ao fundo de capital privado Ithaca, com sede em Miami.
O empresário cipriota e gerente do fundo, Orestes Fintiklis, disse nesta segunda-feira que a batalha comercial entre os dois conglomerados "saiu de controle", mas que as autoridades panamenhas conseguiram colocar-lhe um fim.
Fintiklis denunciou no último dia 23 de fevereiro perante a promotoria panamenha vários trabalhadores do hotel por "usurpação" da propriedade, por negar-se a aceitar que tinham sido despedidos e por impedir-lhe a entrada ao complexo.
A Organização Trump impugnou o despejo porque, segundo a imprensa americana, assinou há uma década um contrato com o desenvolvedor do projeto para administrar o edifício até pelo menos 2031.
A conhecida Torre Trump do Panamá é um imponente edifício com forma de vela desdobrada, que conta com um hotel, cerca de 350 apartamentos, cassino, lojas, SPA e várias piscinas./ NYT e EFE