Dissidência das Farc envolvida em execução de jornalistas sequestra casal equatoriano

Equador lançou operação militar na região da fronteira com a Colômbia após confirmar a morte da equipe de imprensa capturada pelo grupo; governos oferecem recompensa por informações sobre o líder Guacho

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QUITO - O governo do Equador anunciou nesta terça-feira, 17, que outras duas pessoas - um homem e uma mulher ainda não identificados - foram sequestradas na fronteira com a Colômbia por dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Na sexta-feira, Quito lançou uma operação militar na região após confirmar a morte da equipe de imprensa sequestrada por dissidentes da guerrilha no dia 26 de março.

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Equadorlançou uma operação militar na região da fronteira com a Colômbia após confirmar a morte da equipe de imprensa sequestrada por dissidentes da guerrilha Foto: AFP PHOTO / Raul ARBOLEDA

"Por meio do canal de comunicação com Guacho (líder dos captores), chegou a nós a informação no dia de ontem sobre um novo sequestro de dois cidadãos", informou ministro do Interior equatoriano, César Navas.

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A equipe do jornal El Comercio de Quito foi executada em cativeiro após ter sido feita refém em uma zona fronteiriça onde fazia uma reportagem. Um grupo que se afastou do processo de paz com as Farc, envolvido no tráfico de drogas, segundo as autoridades, assumiu a autoria do crime que chocou os equatorianos.

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O governo do presidente do Equador, Lenín Moreno, confirmou na sexta-feira o assassinato e ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil por informações sobre Walter Patricio Arizala Vernazala, conhecido como "Guacho", líder da Frente Oliver Sinisterra. / AFP e EFE

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