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Em 1ª visita a Pequim, secretário de Estado americano baixa o tom e acena com aproximação

Tillerson disse estar disposto a trabalhar junto com a China e pediu ainda apoio para diminuir tensão na Coreia do Norte

Atualização:

PEQUIM - O presidente da China, Xi Jinping, e o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmaram neste domingo, 19, estarem dispostos a trabalhar juntos para estreitar laços entre ambos os países. Essa é a primeira visita a Pequim do chefe da diplomacia dos Estados Unidos.

Visita de Tillerson à Ásia ocorre em meio ao aumento da tensão na península coreana Foto: Thomas Peter/Reuters

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"Sabemos que, através do diálogo, chegaremos a uma melhor compreensão que conduzirá a um reforço dos laços entre a China e os Estados Unidos e marcará o tom de nossa futura relação de cooperação", declarou Tillerson a seu anfitrião, que acabava de recebê-lo no Palácio do Povo, na Praça de Tiananmen.

Por sua vez, Xi disse confiar em que a relação entre ambos países "possa avançar em boa direção". "Pensamos que podemos atuar para que a relação (bilateral) avance de maneira construtiva na nova era. Confio que, enquanto fizermos isto, nossa relação pode avançar em boa direção", afirmou.

Xi mencionou sua conversa telefônica no mês passado com o presidente americano, Donald Trump, na qual esse último se comprometeu a não manter relações oficiais com o governo de Taiwan, ao contrário do dito assim que recém eleito, em novembro. 

A China esteve na mira da beligerância de Trump durante sua campanha eleitoral, após o multimilionário acusar Pequim de ter "roubado" milhões de empregos dos Estados Unidos. Eleito, ele ameaçou ainda impor direitos de aduana às importações de produtos chineses.

Tillerson foi recebido ainda pelo ministro de Relações Exteriores chinês, Wang Yi, o qual prometeu trabalhar com os EUA para convencer a Coreia do Norte a colocar fim a seu programa nuclear.

Antes de Tillerson chegar a Pequim no sábado, Trump disse que a Coreia do Norte estava "se comportando muito mal" e acusou a China de fazer pouco para resolver a crise sobre o programa de armas do regime comunista. / AFP e REUTERS

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