WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou na segunda-feira sua determinação de se "livrar" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), ao receber o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, na Casa Branca.
"Obrigado por estar aqui, tenho um grande respeito por você e sei que trabalha muito duro, (...) seus soldados lutam com coragem", disse Trump ao se referir ao progresso na batalha em Mossul.
As forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional anti-extremista liderada pelos EUA, lançaram uma ofensiva no dia 17 de outubro para tomar a cidade, o último grande reduto do EI. Depois de conquistarem o extremo leste no fim de janeiro, as forças iraquianas estão realizando uma operação no oeste da cidade desde 19 de fevereiro.
"Temos de nos livrar do EI", disse Trump na presença do premiê iraquiano, que participará na quarta-feira de uma reunião ministerial com 68 países da coalizão.
Al-Abadi explicou que a ajuda americana às tropas iraquianas na campanha de Mossul será "acelerada" na administração Trump. "Acredito que esta administração quer estar mais envolvida na luta contra o terrorismo. Sinto uma diferença na confrontação ao terrorismo", declarou Abadi em ato organizado pelo The Institute of Peace.
As tensões entre Bagdá e Washington surgiram depois que Trump assinou um decreto, no fim de janeiro, que bloqueava a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, incluindo o Iraque. O acordo foi bloqueado na Justiça e em março o presidente assinou uma versão editada, que exclui os iraquianos dos países vetados. / AFP
