Em giro asiático, Obama quer mudar política para região

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Por AE
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O presidente norte-americano, Barack Obama, inicia amanhã sua primeira viagem à Ásia determinado a fortalecer os laços com uma região estratégica, que acredita ter sido negligenciada durante o governo de George W. Bush. Obama encontrará um continente com peso econômico crescente e marcado pela emergência da China como novo poder regional e global. Sua passagem por Pequim será o ponto crucial de um roteiro que também inclui Japão, Coreia do Sul e Cingapura, onde participará de encontro da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês). O presidente começa sua visita pelo Japão, cujo o novo premier, Yukio Hatoyama, assumiu o cargo defendendo uma relação de "iguais" com Washington. Apesar da mudança de tom, a aliança entre os dois países deverá ser reafirmada durante a visita, ainda que a natureza do relacionamento continue em discussão. A "modernização" da aliança militar também estará em pauta na Coreia do Sul. O país abriga bases norte-americanas desde 1953, quando o confronto com a Coreia do Norte terminou em um armistício - e não em um acordo de paz, o que significa que os dois lados ainda estão tecnicamente em guerra. No domingo, Obama desembarca na China. Ele já declarou que essa é a mais importante relação bilateral do planeta e ontem disse que considera a China um "parceiro vital e também um competidor". Segundo seus assessores, Obama dirá aos líderes chineses que nenhuma das grandes questões globais pode ser resolvida sem a cooperação de Pequim. São temas como o programa nuclear da Coreia do Norte e do Irã e a guerra do Afeganistão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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