SÃO PAULO - Em uma nota divulgada nesta terça-feira, 27, pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro lembrou os 70 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, como o "mais atroz símbolo do Holocausto".
No texto, o governo ressalta que em momento de manifestações crescentes de antissemitismo, islamofobia, xenofobia e outras formas de intolerância pelo mundo, o compromisso de cada país e o contínuo aprimoramento dos instrumentos de proteção dos direitos humanos são fundamentais para assegurar o fim de todas as formas de discriminação. "Tarefa na qual o governo da presidente Dilma Rousseff está firmemente empenhado", diz.
A nota divulgada pelo Itamaraty homenageia os brasileiros que salvaram vidas humanas naquele "triste" momento da história. O texto lembrou os nomes dos brasileiros Luiz Martins de Souza Dantas e Aracy de Carvalho Guimarães Rosa que estão gravados no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto, em Israel.
"Recordar e honrar as vítimas da Shoá não é apenas um dever moral iniludível. É também uma arma poderosa na luta, que deve ser de todos, contra o ressurgimento das condições que deram origem ao Holocausto, naquele que foi um dos períodos mais sombrios da história da humanidade."