PUBLICIDADE

Em Riad, Obama presta homenagem ao rei Abdullah

Presidente defende aliança com monarquia, constante alvo de críticas sobre abusos dos direitos humanos

Atualização:

RIAD - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta terça-feira, 27, a aliança com a Arábia Saudita no campo da segurança, ainda que seu parceiro seja alvo de críticas sobre abuso de direitos humanos. Obama liderou uma comitiva americana que prestou homenagem ao rei Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud, morto na semana passada. A Arábia Saudita é, constantemente, criticada por os abusos de direitos humanos que ocorrem no país e suspeita de colaborar financeiramente com grupos terroristas na região, maseu status de aliada dos EUA parece, muitas vezes, abrandar esse criticismo. Segundo Obama, a melhor maneira de seu país lidar com essa situação é "pressionar a monarquia ao mesmo tempo em que leva outras assuntos importantes a cabo"."Às vezes, precisamos balancear nossas questões sobre direitos humanos com outras mais imediatas, que têm a ver com contraterrorismo ou a estabilidade regional", disse Obama em.

Em Riad, o presidente Barack Obama presta homenagem ao rei Abdullah, ao lado de seu sucessor, rei Salman Foto: Agencia De Prensa Saudíi/EFE

Reunião. O rei Salman Bin Abdul-Aziz Al Saud recebeu pessoalmente Obama e a comitiva dos EUA, que jantaram no Palácio de Erga. Obama prestou tributo ao rei Abdullah e disse que pretende ter o mesmo tipo de relacionamento com Salman que ele tinha com o monarca morto, afirmou o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes.  Após a refeição, o presidente e o rei tiveram sua primeira reunião formal. Obama afirmou, antes da viajar ao Oriente Médio, que não iria abordar o assunto do blogueiro Raif Badawi, condenado a dez anos de prisão e mil chicotadas por insultar o Islã. A Arábia Saudita tornou-se um dos poucos países em que os EUA podem contar na região. Recentemente, ela foi um dos poucos a se juntara aos EUA na missão militar para atacar com bombardeios o grupo extremista Estado Islâmico (EI). / ASSOCIATED PRESS 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.