PUBLICIDADE

Em visita ao Líbano, papa pede equilíbrio entre muçulmanos e cristãos

Bento XVI fica no país por três dias e assinará o documento final do Sínodo de Bispos para o Oriente Médio

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

BEIRUTE - O papa Bento XVI chegou, nesta sexta-feira, 14, ao Líbano, onde fará uma visita de três dias. O pontífice, logo após desembarcar no aeroporto de Beirute, pediu que seja preservado o equilíbrio entre cristãos e muçulmanos no país. "É muito importante o equilíbrio entre cristãos e muçulmanos. É preciso preservá-lo, e tem que ser ponderado."

PUBLICIDADE

Veja também:link Papa defende diálogo e critica provocações a muçulmanoslink Bento XVI faz novo apelo para fim da violência na Síria

Bento XVI é o terceiro papa que viaja ao Líbano - os primeiros foram Paulo VI, que o fez em 1964, e João Paulo II, em 1997. O pontífice assinará a Exortação Pós-Sinodal (documento final) do Sínodo de Bispos para o Oriente Médio, realizado em 2010.

O Sínodo, do qual participaram 180 bispos, foi encerrado pelo papa com um apelo à comunidade internacional e aos países do Oriente Médio para que não retrocedam na busca de paz na região, uma conquista classificada por ele como "possível e urgente".

Outras visitas

A visita de Paulo VI ao Líbano, em 2 de dezembro de 1964, foi muito breve, tendo durado apenas 52 minutos para uma escala técnica de seu voo rumo a Mumbai (Índia). No aeroporto da capital libanesa, o pontífice foi recebido pelo então presidente Charles Helu, que esteve acompanhado de líderes religiosos, membros do governo, deputados e embaixadores.

Paulo VI abençoou os libaneses: "Vos deixo meu coração, a garantia da minha afeição por vossa pátria querida", afirmou o então papa, que repetiu três vezes "Viva o Líbano" e ofereceu um cheque de US$ 20 mil para que fosse destinado a obras de caridade para todas as comunidades religiosas, tanto cristãs como muçulmanas.

Publicidade

O segundo papa a viajar ao país árabe foi João Paulo II, que fez uma visita pastoral nos dias 10 e 11 de maio de 1997 para entregar a Exortação Pós-Sinodal "Uma nova esperança para o Líbano", na qual pedia a reconciliação e a abertura de uma nova etapa no cenário local.

Com Efe

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.