Emboscada do Estado Islâmico mata ao menos 27 soldados iraquianos de milícia pró-governo

Segundo um comunicado das Unidades de Mobilização Popular (UMP), agressores usavam uniformes militares; porta-voz do Exército do Iraque atribuiu o ataque a ‘células dormentes’ do grupo jihadista

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BAGDÁ - Ao menos 27 membros das Unidades de Mobilização Popular (UMP) morreram em uma emboscada do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) perto de Kirkuk, no Iraque, anunciou a milícia iraquiana pró-governo formada para combater os extremistas.

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Nos últimos meses, Hawija tem sido cenário de ataques dos radicais contras forças de segurança e a população civil Foto: EFE

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Segundo um comunicado das UMP, no domingo 18 uma unidade da milícia caiu em uma emboscada do EI na região de Hawija. As vítimas “conduziam uma missão especial perto na área e se perderam”.

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Os agressores usavam uniformes militares e, durante os combates - que duraram ao menos duas horas -, 27 integrantes das UMP "caíram como mártires" e outros fugiram do local, segundo o comunicado.

O general da brigada, Yahya Rasool, porta-voz do Exército iraquiano, atribuiu o ataque a “células dormentes” do Estado Islâmico, e disse que as forças iraquianas seguiam em direção à região em busca dos responsáveis.

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O EI reivindicou a autoria do ataque em um comunicado divulgado em um site de propaganda jihadista.

Nos últimos meses, Hawija tem sido cenário de ataques dos radicais contras forças de segurança e a população civil. O EI chegou a dominar amplas áreas do norte e do oeste do Iraque, desde que chegou ao país em meados de 2014 até o fim de 2017, quando o governo anunciou que havia sido derrotado. / AFP, EFE e AP

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