Escândalo afeta vice-presidente no Equador

Presidente Lenin Moreno prometeu combater a corrupção durante a campanha, mas agora diz que não esperava encontrar esse labirinto

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Por Natalia Sierra e professora da PUC do Equador
Atualização:
O candidato governista Lenín Moreno (E) comemora ao lado do presidente Rafael Correa (C) e do vice-presidente Jorge Glas sua escolha como candidato para a votação de 2017 na convenção do partido em outubro Foto: AP Photo/Dolores Ochoa

"O presidente Lenín Moreno criou uma comissão anticorrupção, mas muitos membros dela fazem parte do governo. A sociedade civil tem feito denúncias por meio de uma comissão paralela, mas os casos nem sempre avançam. Moreno prometeu combater a corrupção durante a campanha, mas agora diz que não esperava encontrar esse labirinto. 

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Todas as denúncias vinculadas à Odebrecht apontam para seu vice-presidente, Jorge Glas. A oposição quer o julgamento político dele, mas isso depende da Assembleia Nacional, onde o governo tem maioria, e do Judiciário, quase todo nomeado por Rafael Correa. Assim, o processo não deve avançar. No momento, Moreno usa o discurso anticorrupção para se fortalecer frente ao ex-presidente Correa. "

* Ao repórter Luiz Raatz

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