PUBLICIDADE

Especialistas de Cuba em 'guerra bacteriológica' chegam a Caracas

Depois de ameaçar processar imprensa, Maduro diz que oposição tinha planos para 'espalhar doença' no país

Por CARACAS
Atualização:

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ontem que médicos de Cuba já chegaram ao país para participar das investigações sobre um suposto plano da oposição ao chavismo de disseminar um vírus desconhecido em um hospital de Maracay, capital do Estado de Aragua."Estamos investigando. Já chegaram médicos amigos de outras partes do mundo, incluindo da nossa irmã Cuba, que nos enviou especialistas em guerra bacteriológica para determinar o que a direita fascista tentou fazer em Aragua", disse o presidente durante um ato em Caracas em comemoração ao Dia Internacional da Paz.Maduro afirmou que o plano frustrado, que na sexta-feira fez o governo ameaçar processar meios de comunicação nacionais e estrangeiros que "divulgaram falsos rumores sobre a saúde na Venezuela" era parte de uma "guerra internacional" contra a Venezuela organizada por pessoas que querem "deixar o país de joelhos".Também ontem, Maduro lançou um plano nacional de desarmamento para incentivar a entrega voluntária de armas de fogo. "Aprovado, esse plano começa com a instalação de 60 centros de desarmamento." Em junho do ano passado, o presidente assinou uma lei que torna ilegal o porte de armas, com penas de até 20 anos de prisão.Simonovis. O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) informou ontem que o ex-chefe de polícia Iván Simonovis, que no sábado recebeu o direito de cumprir prisão domiciliar, terá de apresentar relatório sobre sua condição de saúde a cada três meses. "Ele não pode deixar o país e deve pedir autorização ao TSJ para ir a centros médicos. O descumprimento das condições acarretará na revogação da medida", afirmou a corte. / EFE e AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.