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Estado Islâmico assume autoria do massacre em casa noturna em Orlando

Ataque deixou 50 mortos e ao menos 53 feridos na madrugada de domingo. Obama qualificou ação como um ‘ato de terrorismo e ódio’

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Por Redação
Atualização:

CAIRO - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu neste domingo, 12, a autoria do massacre em uma casa noturna frequentada pelo público LGBT em Orlando, no Estado da Flórida, que deixou 50 mortos e ao menos 53 feridos, informou a agência de notícias Amaq, ligada aos jihadistas.

"O ataque armado cometido em uma boate de homossexuais na cidade de Orlando, no Estado americano da Flórida (...) foi cometido por um combatente do Estado Islâmico", afirmou a Amaq em comunicado.

O atirador, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, é americano e filho de afegãos. Ele mantinha uma página com selfies na rede social MySpace Foto: MySpace/Reprodução

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Esta ação, que começou por volta das 2h locais (3h em Brasília), foi o pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos.

O suposto responsável pelo ataque, um cidadão americano de origem afegã identificado como Omar Mateen, usou um fuzil de assalto e uma pistola. Ele se trancou com reféns na boate Pulse e abriu fogo indiscriminadamente até ser morto por policiais.

Segundo a rede de televisão NBC News, pouco antes de atirar, Mateen ligou para o serviço de emergências 911 e declarou lealdade EI.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou o ataque como um "ato de terrorismo e ódio". 

Homofobia. Apesar do que diz o Estado Islâmico, o pai de Omar Mateen, Mir Seddique, descartou os motivos religiosos para a ação e apontou para homofobia do filho. 

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"Isto não tem nada a ver com a religião", disse o pai em declarações à NBC News, nas quais indicou que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, durante uma viagem a Miami, quando viu dois homens se beijando. Seddique acredita que o episódio possa estar por trás do ataque.

O agente especial do FBI Ron Hopper afirmou em entrevista coletiva que ainda não é possível classificar o fato como um "crime de ódio ou terrorista" pois as investigações seguem abertas. /EFE

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