
AE-AP, Agencia Estado
19 Novembro 2009 | 11h56
O duro discurso de Obama ocorreu horas depois de o Irã ter indicado que não enviaria o urânio de baixo enriquecimento para ser processado na Rússia, como prevê a peça central de um acordo destinado a firmar uma resolução pacífica sobre o polêmico programa nuclear iraniano. O acordo visa a adiar a potencial capacidade do país persa de construir bombas em pelo menos um ano.
Segundo a proposta, o Irã deveria enviar cerca de 75% de urânio de baixo teor de enriquecimento para a Rússia e a França, onde ele seria transformado em combustível para um reator localizado em Teerã e usado em pesquisas médicas.
Obama afirmou que o Irã não receberá um tempo ilimitado. "Não vamos replicar o que aconteceu com a Coreia do Norte, em que as negociações continuam para sempre sem que haja uma solução verdadeira na questão."
Em Manila, o ministro do Exterior do Irã, Manouchehr Mottaki, minimizou a possibilidade de a República Islâmica sofrer novas sanções. "Sanções eram a literatura das décadas de 1960 e 1970", afirmou em entrevista coletiva. "Acho que eles são sábios o bastante para não repetir experiências fracassadas", acrescentou por meio de um intérprete. Com informações da Dow Jones.
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