Soldados do governo iraquiano patrulham as ruas e tropas americanas fazem batidas de casa em casa em busca de armas e rebeldes em Samarra. Os militares afirmam que a campanha para retomar o controle da cidade, até então dominada por insurgentes sunitas, foi bem-sucedida. O comando americano elogiou o desempenho das forças de segurança iraquianas na ofensiva, e autoridades declararam que o assalto a Samarra foi apenas o primeiro passo na retomada de importantes áreas do país antes das eleições marcadas para janeiro. Os militares dizem que ao todo 125 rebeldes foram mortos na ofensiva para a reconquista da cidade, e 88 foram capturados desde o início da operação, na sexta-feira. Mas os moradores dizem que há um grande número de civis entre os mortos, e repórteres da Associated Press viram mulheres e crianças nos hospitais. A ofensiva foi duramente criticada pela Associação de Acadêmicos Muçulmanos, um grupo sunita que se opõe à presença americana no Iraque mas que ajudou a negociar a libertação pacífica de reféns estrangeiros. "As forças de ocupação americanas, lamentavelmente com apoio do governo interino, lançaram campanhas militares tresloucadas contra Samarra", diz declaração do grupo.