EUA emitem alerta de terrorismo na Europa

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Por AE
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Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha emitiram ontem alertas sobre possíveis atentados terroristas na Europa. As advertências foram dirigidas, inicialmente, a seus próprios cidadãos e tiveram como base a confirmação, pela inteligência americana, da informação de que a rede Al-Qaeda e seus aliados no Paquistão e no norte da África estariam organizando os atentados. Os alvos potenciais seriam cidades da França, Alemanha e Grã-Bretanha.O Departamento de Estado advertiu aos americanos que estão na Europa e aos que têm viagem marcada ao continente sobre o risco de atentados e disse que os sistemas de transporte e infraestruturas que servem ao turismo seriam os possíveis alvos. "Informações recentes sugerem que a Al-Qaeda e suas organizações afiliadas continuam a planejar ataques terroristas. Os governos europeus tomaram medidas de vigilância contra um ataque terrorista", afirmou o comunicado. "Os terroristas escolheram e atacaram metrôs e estradas de ferro, assim como os serviços aéreo e marítimo", diz a nota, referindo-se aos atentados de 2001, nos EUA; de 2004, em Madrid; e 2005, em Londres."Em estreita cooperação com os EUA nas ações de contraterrorismo, o governo britânico elevou ontem para o nível de "alto risco" as viagens de seus cidadãos à França e Alemanha. Mas manteve o status mais moderado, de "risco severo", em seu território. Segundo o Ministério do Interior da Grã-Bretanha, o alerta americano mostrou-se "consistente" com avaliação britânica. "Como já deixamos claro, enfrentamos uma ameaça séria e real vinda do terrorismo. Nosso nível de ameaça continua em severo, o que significa que um ataque é muito provável", afirmou Theresa May, secretária britânica do Interior.Assim como a Grã-Bretanha, a França não alterou o grau doméstico de risco de atentado, atualmente no patamar "vermelho", de ameaça elevada. O Ministério do Interior da Alemanha, por sua vez, afirmou que "não há ainda evidências concretas de um iminente ataque" a seu país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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