EUA endurecem verificação para vistos e passarão a exigir dados de redes sociais

Novo questionário faz parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos EUA; autoridades de educação e grupos acadêmicos criticam determinação

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Por Redação
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WASHINGTON - O governo Donald Trump lançou um novo questionário a ser preenchido por pessoas que solicitam um visto americano em todo o mundo exigindo dados de redes sociais dos últimos cinco anos e informações pessoais de até 15 anos atrás.

As novas perguntas, que fazem parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos EUA, foram aprovadas no dia 23 de maio pelo Escritório de Gestão e Orçamento, apesar de críticas de diversas autoridades de educação e grupos acadêmicos durante um período de debate público.

De acordo com os novos procedimentos, autoridades consulares podem pedir aos solicitantes de visto americano todos os números de passaportes anteriores, cinco anos de dados de redes sociais, endereços de e-mail e números de telefone Foto: Evan Vucci/AP

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Críticos argumentaram que as novas perguntas seriam excessivamente incômodas, levariam a longos atrasos no processo de obtenção de visto e ao desencorajamento de estudantes e cientistas internacionais ante os EUA.

De acordo com os novos procedimentos, autoridades consulares podem pedir aos solicitantes de visto todos os números de passaportes anteriores, cinco anos de dados de redes sociais, endereços de e-mail e números de telefone, e até 15 anos de informações pessoais incluindo endereços e histórico de empregos e viagens.

As autoridades requisitarão as informações adicionais quando determinarem que elas "são necessárias para confirmar a identidade ou conduzir uma verificação de segurança nacional mais rigorosa", informou uma autoridade do Departamento de Estado na quarta-feira 31.

O Departamento disse anteriormente que a verificação mais rígida se aplicaria a solicitantes "que justificaram a investigação adicional em conexão com terrorismo, ou outra inviabilidade de visto relacionada à segurança nacional". / REUTERS

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