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EUA enviam porta-aviões militar à península da Coreia

Objetivo da administração Trump é barrar ambições nucleares de Pyongyang

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Por Redação
Atualização:
Porta-aviões USS Carl Vinson é equipado com o que há de mais moderno em tecnologia antimísseis Foto: Francis R. Malasig/EPA/EFE

WASHINGTON - Menos de 48 horas depois de bombardear a Síria, o governo americano decidiu atuar sobre outro tema espinhoso que domina a agenda internacional: a situação nas duas Coreias. Para tentar driblar a ambições nucleares de Pyongyang, o presidente Donald Trump enviou um porta-aviões e sua frota para a região.

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"O Comando do Pacífico dos Estados Unidos ordenou ao grupo aeronaval do porta-aviões USS Carl Vinson mobilizar-se como medida prudente para manter sua disposição e presença no Pacífico", afirmou o porta-voz do organismo, Dave Benham, à agência France-Presse. "A principal ameaça na região segue sendo a Coreia do Norte, devido a seu temerários, irresponsável e desestabilizador programa de provas de mísseis e sua busca da arma nuclear."

A frota de ataque inclui, além do USS Carl Vinson, equipamentos de monitoramento e destruição de mísseis.

O grupo aeronaval tinha programa para parar na Austrália, mas desviou de rota no Oceano Pacífico ocidental na altura de Cingapura.

Somente no ano passado, a Coreia do Norte levou a cabo duas provas nucleares, de um total de cinco em toda sua história. Uma análise de imagens de satélite recentes sugere que o sexto teste pode estar sendo preparado.

Interferência. Aproveitando-se de uma cúpula informal celebrada na quinta e na sexta-feira, 6 e 7, na Flórida entre os presidentes Trump e Xi Jinping, da China, o líder americano pediu ao seu homólogo asiático que interceda para frear o programa nuclear norte-coreano.

Trump voltou a ameaçar uma ação unilateral contra Pyongyang.

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Sua advertência parece mais factível depois de ordenar um bombardeio com mísseis contra uma base aérea síria na noite de quinta, após um suposto ataque químico atribuído ao regime de Bashar al Asad contra uma cidade rebelde.

A Coreia do Norte qualificou neste sábado o bombardeio americano de "agressão intolerável". / AFP