EUA enviarão caças para exercícios militares na Coreia do Sul

Treinamento de bombardeios de precisão junto com aviões de combate sul-coreanos começará em dezembro e deve durar cinco dias

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Atualização:

SEUL - Os Estados Unidos enviarão aviões de combate F-22 'Raptor' para a Coreia do Sul para participar de manobras conjuntas com o exército local em uma nova demonstração de força contra Pyongyang, informou a mídia sul-coreana nesta sexta-feira, 24.

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++ Exercício militar acompanha diplomacia

Seis dessas aeronaves, com base no arquipélago japonês de Okinawa, farão um exercício militar chamado 'Vigilant Ace', no qual treinarão bombardeios de precisão junto com caças sul-coreanos. As atividades começarão em 4 de dezembro e devem durar cinco dias.

De acordo com a mídia local, trata-se da primeira vez que os EUA enviam caças F-22 de uma vez para a península coreana, o que será uma mensagem contundente de advertência para Pyongyang depois de Washington manobrar, há duas semanas, três porta-aviões nucleares e sete navios sul-coreanos perto das águas da Coreia do Norte.

Na foto, um aviãoB-1B parteda ilha japonesa de Guam em um exercício militar de demonstraçãode força em relação à Coreia do Norte. Foto: Joshua Smoot/AFP

Os F-22, caças com capacidade para executar ataques de precisão sem serem detectados por radares, sobrevoariam a região onde se dará os exercícios, em Okinawa, e ficariam estacionados em bases americanas na Coreia do Sul.

++ Em demonstração de força, bombardeiros americanos sobrevoam península coreana

Acredita-se também que quatro caças F-35 fariam parte do 'Vigilant Ace', exercício bienal que, segundo aliados, simula implantações defensivas em caso de guerra. Embora Pyongyang não tenha realizado testes de armas por mais de dois meses, espera-se que as manobras de dezembro liberem a condenação do regime de Kim Jong-Un, que vê esses exercícios como testes para invadir seu território.

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Donald Trump anunciou na segunda-feira que os EUA decidiram colocar a Coreia do Norte na lista negra de Estados que apoiam o terrorismo para aumentar a pressão contra o programa nuclear do país. O último teste nuclear realizado na península foi em setembro deste ano. /AFP e EFE