EUA indiciam homem que pulou cerca da Casa Branca por sete delitos

Dominic Adesanya foi acusado de atacar um cão policial, fazer ameaças e resistir à prisão; ele tinha mandados de prisão pendentes

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O homem preso na noite de quarta-feira 22 depois de saltar a cerca da Casa Branca foi indiciado por três delitos graves e quatro delitos menores, informou o Serviço Secreto dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 23.

Dominic Adesanya, da cidade de Bel Air, Estado de Maryland, não estava armado quando foi detido nas dependências da Casa Branca e se deparou com cães do Serviço Secreto que o atacaram e detiveram, disse a corporação.

Após invasão de Dominic na noite de ontem, visitantes fotografam fachada da Casa Branca nesta manhã. Foto: AP

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O incidente ocorreu cerca de um mês depois que um invasor armado com uma faca também escalou a cerca da Casa Branca e entrou na mansão, despertando questionamentos sobre a segurança no complexo fortemente protegido e levando à renúncia da diretora do Serviço Secreto, Julia Pierson.

As autoridades imputaram a Adesanya, de 23 anos, duas acusações de delito grave de ataque a um policial da unidade canina, uma acusação de delito grave de ameaça e quatro acusações de delito leve de resistência à prisão e entrada ilegal, afirmou o porta-voz do Serviço Secreto, Brian Leary.

O jornal Washington Post relatou que Adesanya foi mordido por um cão, levado a um hospital para avaliação e depois entregue a delegados federais. Ele tinha mandados de prisão pendentes, afirmou Leary. Sua audiência no tribunal ainda não tem data marcada.

Imagens de vídeo mostraram o homem esmurrando um dos cães que o atacaram e agentes do Serviço Secreto cercando-o no gramado norte da residência do presidente americano.

A Casa Branca foi interditada depois que o intruso pulou a cerca, por volta de 21h30 (horário de Brasília) de quarta-feira, mesmo dia em que um homem armado atacou o Parlamento canadense em Ottawa. A interdição foi suspensa pouco antes das 23h (horário de Brasília). / REUTERS

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