EUA pedem a Maduro que vá ‘embora’ 

Embaixadora dos EUA na ONU pede que presidente venezuelano renuncie e rotula eleição presidencial de 'farsa'

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, pediu nesta terça-feira, 8, que o líder venezuelano, Nicolás Maduro, renuncie, rotulando a eleição presidencial de “farsa”.

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU Foto: REUTERS/Stephanie Keith

PUBLICIDADE

“Para a segurança de todos os povos da América Latina, é hora de Maduro ir embora”, disse Haley em uma conferência sobre a América Latina no Departamento de Estado. “O povo venezuelano se tornou vítima involuntária de um narcoestado criminoso”, afirmou.

+EUA punem empresas venezuelanas e cobram posição mais dura de vizinhos

Citando números das Nações Unidas, Haley disse que 1,5 milhão de venezuelanos fugiram de seu país desde 2014 e descreveu o êxodo como “o maior deslocamento de pessoas na história da região”. Ela afirmou que é preciso fazer com que o regime venezuelano pare. “Não sei como faremos isso, mas sei que não podemos parar”, disse. “Temos de continuar a isolar Maduro até ele desistir.”

O governo venezuelano rejeitou o envio de ajuda internacional, alegando que isso equivaleria a uma intervenção estrangeira. A nação sul-americana também nega que haja uma crise humanitária em andamento.

As observações de Haley não se limitaram a Maduro. Ela caracterizou a situação atual na Venezuela como parte de um modelo que também inclui Cuba e Nicarágua e “provou ser um completo e total fracasso”.

Na segunda-feira, o vice-presidente Mike Pence pediu a Maduro que suspenda “esse simulacro de eleição”, e instou os membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), de 35 nações, a suspender a Venezuela. Pence também anunciou novas sanções econômicas, mais duras, que atingem 3 cidadãos venezuelanos e 20 empresas por ligações com narcotráfico e lavagem de dinheiro – 16 têm sede na Venezuela e 4 no Panamá. / AFP e AP

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.