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EUA pressionam governo chavista para que reconsidere situação de líder opositor e pedem eleições

Secretário de Estado americano, Rex Tillerson, também pediu que Nicolás Maduro ‘restabeleça a ordem democrática’ e respeite o direito à manifestação

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os EUA pressionaram na segunda-feira 10 o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para que "reconsidere" a inabilitação de 15 anos para o exercício de cargos públicos imposta ao líder opositor Henrique Capriles na semana passada e para que Caracas convoque eleições "livres e justas".

"Os EUA veem com profunda preocupação as ações do governo venezuelano para impedir que Capriles - ex-candidato presidencial - participe da vida pública do país durante 15 anos", diz um comunicado do Departamento de Estado americano.

Milhares de opositores do presidente venezuelano foram às ruas para protestar contra uma decisão da Corte, que se inclina a favor do governo chavista e assumiu o controle do Congresso de maioria opositora Foto: EFE/MIGUEL GUTIÉRREZ

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A pasta liderada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, pede que Maduro "reconsidere a decisão de inabilitar Capriles", "restabeleça a ordem democrática" e convoque eleições "livres e justas" em "harmonia com os instrumentos internacionais".

No comunicado, o Departamento de Estado também citou os protestos recentes na Venezuela, pediu que o governo "respeite" o direito à manifestação e para que os manifestantes se expressem de forma "não violenta".

"Exigimos aos manifestantes que se expressem de maneira não violenta e pedimos às forças de segurança do governo que protejam os protestos pacíficos", disse o Departamento de Estado após os distúrbios ocorridos no território venezuelano.

"A liberdade de manifestação é um direito humano universal que as autoridades venezuelanas devem respeitar", acrescentou o comunicado.

ONU. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu nesta terça-feira, 11, ao governo da Venezuela que respeite o direito à manifestação pacífica e à liberdade de expressão de seus cidadãos, e fez um apelo "a todas as partes" a renunciar à violência.

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"Estamos preocupados com os relatórios sobre (atos de) violência durante os protestos. Fazemos uma chamada ao governo da Venezuela para garantir que seja respeitado o direito à manifestação pacífica e à liberdade de opinião", afirmou a porta-voz do alto comissariado, Elizabeth Throssell, em um comunicado. / EFE

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