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EUA: Região de NY onde ocorreu 'ato de terror' está isolada e pessoas relatam 'pânico'

Atropelamento em ciclovia que deixou pelo menos oito mortos tem sido tratado como terrorismo; suspeito foi preso sob custódia

Por Ricardo Leopoldo e correspondente
Atualização:
Ataque ocorreu na região de Manhattan no final da tarde. Foto: Brendan McDermid

NOVA YORK - A região da West Side Highway, onde ocorreu o "ato de terror" com oito mortos na tarde desta terça-feira em Nova York, está isolada e conta com forte policiamento. A reportagem do Broadcast constatou que há ao menos 200 policiais no entorno. Também há forte presença de cães farejadores, que inspecionam carros parados.

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Há um cordão de isolamento de cerca de 100 metros de distância do local em que ocorreu a cena. Dois helicópteros rondam a região. Todas as pessoas com quem a reportagem conversou relatam o mesmo sentimento: que estão assustadas.

"Há uma sensação de choque", comentou a enfermeira Patricia Logan, que é natural da Flórida e está em Nova York para uma entrevista de emprego. Ela contou que estava saindo do memorial do 11 de setembro quando viu a aglomeração. "Eu pensei que era alguma festividade de Halloween. Mas não, é tudo real. Infelizmente, estes fatos assustam porque nos Estados Unidos eles vêm se repetindo em diversas cidades."

A dona de casa Hellen Dave mora com a família a dois quarteirões da cena. Por volta de 15h15 (hora local, 17h15 de Brasília) ela recebeu uma mensagem de texto de uma vizinha que ouviu tiros nas imediações. "Desci correndo as escadas, em pânico, para buscar minha filha na escola. Cheguei no colégio e ele estava fechado. Fui informada que todas as crianças estavam salvas, mas que ninguém poderia entrar", comentou. "Agora, estou mais aliviada, mas havia uma aglomeração de mães em pânico."

Ainda que o incidente tenha ocorrido há mais de duas horas, somente agora a região começa a ter mais trânsito. Isso porque terminou há pouco o expediente dos escritórios da região. As sedes de alguns dos grandes bancos dos Estados Unidos, como o Goldman Sachs, ficam no bairro.

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