EUA: republicano pressiona Yellen em caso de vazamento de informações do FOMC

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Segundo a PM, 9 mil pessoas foram às ruas em Campinas, interior de São Paulo. Foto: Lucas Sampaio/Estadão Foto: Lucas Sampaio/Estadão

O Federal Reserve (o Fed, banco central dos Estados Unidos) enfrenta pressão crescente para revelar os resultados de uma investigação interna sobre o vazamento de informações do Comitê Federal de Mercado Aberto (o Fomc, na sigla em inglês) em 2012.

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Em carta à presidente do Fed, Janet Yellen, o congressista Jeb Hensarling, que é o presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, expressou "preocupação pela ausência de uma resposta à carta enviada a você (Yellen) pelo Subcomitê de Supervisão e Investigação".

O documento teria sido entregue à líder do Fed no dia 5 de fevereiro deste ano e demandava que todas as gravações relativas à investigação do vazamento fossem entregues aos deputados. "Parece que controles internos adequados não estão colocados de modo a garantir a confidencialidade das atas das reuniões do Fomc", escreve Hensarling a Yellen.

Na carta, o republicano se refere à investigação como de ordem criminal, alegando que o conselho geral do Fed abandonou a apuração "a pedido de diversos membros do Fomc". Posteriormente, Hensarling também declarou que a investigação foi reaberta pelo Departamento de Inspeção Geral, em março de 2013, "somente quando tal escritório foi levado à questão por meio de um informante secreto". Procurado pela reportagem, o Fed se recusou a comentar o caso.

De acordo com relatos da imprensa norte-americana, a investigação do Fed se refere ao vazamento de informações à Medley Global Advisors e ao Wall Street Journal. Segundo a mídia local, o caso envolve informações sobre a reunião do Fomc de setembro de 2012 e inclui indicativos sobre as possíveis ações do comitê de política monetária em seu encontro subsequente.

Na reunião de dezembro de 2012, o Fed anunciou uma nova política para manter as taxas básicas de juros próximas a 0% ao ano até que a taxa de desemprego caia abaixo de 6,5%, desde que a inflação permanecesse abaixo de 2,5% dentro de um horizonte de até 2 anos.

Em sua carta, Hensarling também firmou que o Congresso está "comprometido em responsabilizar o Federal Reserve por suas ações e omissões e em garantir a transparência de suas operações". Fonte: Associated Press.

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