EUA testam se ataque do EI à base no Iraque continha gás mostarda

O oficial militar, que falou sob condição de anonimato, disse que o primeiro de dois testes iniciais mostrou a presença de um agente mostarda, mas o segundo não

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Por Redação
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WASHINGTON- Os militares dos Estados Unidos estão realizando testes para determinar se um agente químico pode ter sido usado em um ataque com foguete no Iraque, realizado pelo Estado Islâmico, que caiu a centenas de metros das forças americanas, mas não feriu ninguém, informou uma autoridade dos EUA nesta quarta-feira, 21.

O oficial militar, que falou sob condição de anonimato, disse que o primeiro de dois testes iniciais mostrou a presença de um agente mostarda, mas o segundo não. Nenhum dos soldados das forças americanas que inspecionou os fragmentos do projétil tem apresentado sintomas de exposição a um agente mostarda, acrescentou a autoridade. 

Soldados iraquianos sob treinamento de americanos em Diyala, no Iraque Foto:

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Mossul. Ainda ontem, um militar americano de alta patente informou que as forças de segurança iraquianas estarão prontas no começo de outubro para lançar uma ofensiva em Mossul.

"Hoje avaliamos que os iraquianos terão no início de outubro todas as forças necessárias reunidas, treinadas, acantonadas e equipadas para as operações em Mossul", disse o chefe do Estado-Maior conjunto, general Joe Dunford, em um evento em Washington. "Agora, o momento desta operação está sujeito a uma decisão política do primeiro-ministro (iraquiano, Haider al) Abadi", acrescentou. 

As forças iraquianas estiveram se deslocando ao norte de Bagdá por quase dois anos, retomando gradualmente zonas que foram declaradas pelo grupo extremista Estado Islâmico como parte de seu "califado" em junho de 2014. As milícias curdas ao norte de Mossul também se unirão à ofensiva.

Os Estados Unidos lideram uma campanha internacional aérea contra alvos do EI  no Iraque e na Síria. Embora o Pentágono não preveja enviar efetivos americanos para combater o EI, tem milhares de soldados no Iraque que treinam e equipam as forças locais. / REUTERS e AFP