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EUA vetam transações com criptomoeda venezuelana e ampliam sanções

Departamento do Tesouro proibiu de viajar para os Estados Unidos e congelou bens de quatro membros da cúpula chavista

Atualização:

WASHINGTON - O governo americano proibiu nesta segunda-feira, 19, cidadãos e empresas do país de negociar criptomoedas com a Venezuela. A medida deve atingir o petro, criado no mês passado pelo governo chavista para tentar contornar a escassez de reservas do país.Em um decreto assinadopelo presidente Donald Trump, o governo americano proibiu “todas as transações vinculadas” ao petro.

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 O Departamento do Tesouro também sancionou quatro membros do governo chavista, que foram proibidos de viajar para os Estados Unidos e tiveram os bens no país congelados. São eles Américo Mata, do Banco Nacional de Vivienda y Hábitat; Antonio Contreras, da Superintendência para Defensa dos Direitos Socioeconômicos; Nelson Lepaje, do Tesouro venezuelano, e Carlos Rotondaro, ex-diretor do Instituto Venezuelano de Seguro Social.

O presidente Nicolás Maduro espera que o Petro abra "novas vias de financiamento" ante as sanções que Washington impôs à Venezuela Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS

No ano passado, os Estados Unidos vetaram as empresas do país de refinanciar a dívida externa da PDVSA e do governo venezuelano, o que, segundo analistas, levou ao calote de contratos no fim do ano. Uma fonte da Casa Branca reafirmou que o governo continua estudando sanções à compra de petróleo do país.

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Desde o lançamento do petro, o presidente Nicolás Maduro disse ter arrecadado US$ 5 bilhões com a venda da criptomoeda.

Economistas, no entanto, veem com ressalvas a venda do ativo, diante da falta de transparência do governo chavista. /AFP

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