Ex-deputada é indiciada por plano para matar Maduro

Como provas, membros do partido do governo mostraram uma suposta troca de emails da ex-deputada com outros opositores

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Por Redação
Atualização:
A ex-deputada da oposição ao governo do presidente Nicolás Maduro, María Corina Machado é acusada de comandar plano para assassinar líder do país. Foto: EFE

A ex-deputada venezuelana de oposição María Corina Machado deve prestar depoimento no Ministério Público em Caracas nesta quarta-feira para explicar uma suposta ligação com um plano para assassinar o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro.

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María é investigada desde março por suposta conspiração para cometer um golpe de Estado e assassinato de Maduro. Em junho, as autoridades judiciais a proibiram de deixar o país logo após o partido no poder destituir seu assento na Assembleia Nacional.

A ex-deputada de 47 anos disse repetidas vezes que o governo usa os tribunais para "perseguir e calar todas as vozes" dissidentes. "Não cometi qualquer delito. Vou enfrentar a infâmia de um poder judicial que de joelhos atende às ordens de Miraflores (palácio do governo em Caracas)", afirmou María. "Esse é o preço que tenho de pagar por dizer a verdade na Venezuela", acrescentou.

Membros do partido do governo denunciaram um suposto plano com o objetivo de realizar um "golpe de Estado" e matar Maduro e outros dirigentes governistas. A acusação foi feita a María e outros integrantes da oposição. Como provas, eles mostraram uma suposta troca de emails da ex-deputada com outros opositores ao governo. Alguns dos envolvidos afirmam que tais mensagens são falsas.

Maduro, que assumiu a presidência em abril de 2013, denunciou cinco planos e mais de uma dezena de atos de sabotagem contra seu governo. Fonte: Associated Press.

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