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Ex-diretor do FBI perdeu a confiança de republicanos e democratas, diz Trump

Presidente dos EUA decidiu demitir James Comey por concluir que ele ‘não é capaz de liderar de forma eficaz’ a Polícia Federal americana

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Por Redação
Atualização:

LOS ANGELES - O presidente dos EUA, Donald Trump, disse em sua conta no Twitter nesta quarta-feira, 10, que o ex-diretor do FBI (Polícia Federal americana), James Comey, “perdeu a confiança de quase todos em Washington, tanto republicanos como democratas”. “Quando as coisas se acalmarem, eles agradecerão a mim!”

O mandatário afirmou ainda que Comey será substituído por “alguém que fará um trabalho muito melhor, trazendo de volta o espírito e o prestígio do FBI”.

Em seu depoimento perante um comitêdo Senado, James Comey disse sentir "náuseas" ao pensar que sua investigação sobre Hillary Clinton pode ter causado impacto no resultado das eleições americanas Foto: Gabriella Demczuk/The New York Times

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Comey cancelou na véspera sua participação em um evento em Los Angeles, poucas horas depois de saber que havia sido demitido, segundo o jornal Los Angeles Times. A publicação informou ainda que a demissão o pegou "de surpresa" e "desprevenido".

Trump decidiu demitir Comey, seguindo o conselho do Departamento de Justiça, por concluir que ele "não é capaz de liderar de forma eficaz o FBI", de acordo com o comunicado divulgado pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer. "O FBI é uma das instituições mais estimadas e respeitadas de nossa nação e o dia hoje marca um novo começo para a joia da coroa de nossas forças da ordem", afirmou Trump em nota oficial.

Alguns democratas, como a ex-candidata à presidência Hillary Clinton, culparam Comey por sua derrota nas eleições por voltar a levantar dúvidas sobre seu uso de um servidor particular de e-mail para tratar assuntos confidenciais a poucos dias das eleições.

Em seu depoimento perante um comitê do Senado, Comey disse sentir "náuseas" ao pensar que sua investigação sobre Hillary pode ter causado impacto no resultado das eleições, mas defendeu sua decisão de reabrir as investigações quando restavam apenas 11 dias para o pleito. / EFE

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