Ex-ministro equatoriano é condenado a 5 anos de prisão por caso Odebrecht

Alecksey Mosquera se declarou culpado de ter lavado US$ 914 mil no escândalo de corrupção; outros três acusados também foram sentenciados

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QUITO – O ex-ministro de Eletricidade do Equador Alecksey Mosquera foi condenado nesta terça-feira, 10, a cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro no caso Odebrecht, segundo informou a Procuradoria-Geral equatoriana.

A sentença foi ditada pela Corte Nacional de Justiça e na presença do procurador-geral do Estado, Carlos Baca, que tinha pedido de seis a nove anos de prisão pelo crime, do qual o próprio Mosquera se declarou culpado. Além disso, outros três acusados no mesmo caso e considerados coautores foram condenados a três anos de reclusão.

O ex-ministro está preso desde abril do ano passado como suspeito de participar do mecanismo de propinas que a Odebrecht teceu em vários países latino-americanos Foto: JF Diorio/Estadão

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A Procuradoria acusava Mosquera de ter lavado US$ 914 mil no escândalo de corrupção. Entre as provas apresentadas no processo está a assistência penal internacional oferecida pela Espanha, na qual consta a declaração de Rodrigo Tacla Durán, funcionário de alto cargo da Odebrecht que disse ter conhecimento da entrega de US$ 1 milhão a Mosquera.+ MP do Equador apresentará denúncias contra vice-presidente envolvido no caso Odebrecht

Também há a assistência penal internacional de Andorra, sobre as contas bancárias das empresas Tokyo Traders e Percy Trading Inc., nas quais figura um dos condenados, Marcelo E., como sócio-fundador, e o ex-ministro como beneficiário final.

Um perito financeiro expôs o caminho do dinheiro através de uma análise de empresas que faziam as transferências. Mosquera era o último beneficiário no esquema.+ Justiça do Equador prende vice aliado de Correa por corrupção

O ex-ministro está preso desde abril do ano passado como suspeito de participar do mecanismo de propinas que a Odebrecht teceu em vários países latino-americanos. //EFE

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