Exército cibernético da Coreia do Norte teria 6 mil integrantes

Estimativa da Coreia do Sul mostra um grande aumento em relação ao cálculo anterior, segundo o qual Pyongyang teria 3 mil pessoas

PUBLICIDADE

Atualização:

A Coreia do Sul afirmou nesta terça-feira, 6, que a rival Coreia do Norte tem um Exército cibernético de 6 mil integrantes dedicado a prejudicar o governo e as Forças Armadas sul-coreanas. A estimativa mostra um grande aumento em relação ao cálculo anterior, segundo o qual Pyongyang tinha 3 mil pessoas dedicadas à guerra cibernética.

Milhares de norte-coreanos se reúnem na Praça Kim Il sung em suposta manifestação pró-governo Foto: Kim Kwang Hyon / AP

O Ministério da Defesa de Seul disse em relatório que a Coreia do Norte pode também ter conquistado a habilidade de atacar o território dos Estados Unidos em razão dos recentes progressos com a tecnologia de mísseis, o que foi demonstrado em cinco testes com mísseis de longa distância em 2009 e 2012 e avança em seus esforços para miniaturizar ogivas nucleares para que sejam montadas nesses mísseis. Os Estados Unidos acusam a Coreia do Norte pelo ataque cibernético à Sony Pictures, que teria sido realizado em razão de um filme que mostra o assassinato ficcional do líder norte-coreano, Kim Jong-un. A Coreia do Norte nega o envolvimento na invasão dos sistemas da empresa, o que tornou público milhares de e-mails confidenciais e arquivos de negócios da companhia. O ex-ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse em 2013 que a Coreia do Norte tinha uma equipe guerra cibernética de 3 mil integrantes. A Coreia do Sul acusa a vizinha do norte de ter realizado pelo menos seis grandes ataques cibernéticos desde 2007, além de muitas outras tentativas mal sucedidas de infiltração em sistemas de empresas e agências do governo. A Península Coreana continua tecnicamente em estado de guerra, porque a Guerra da Coreia, travada entre 1950 e 1953 acabou com um armistício e não com uma tratado de paz. / AP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.