Extremista branco é acusado pela morte de 9 negros em Charleston

Dylann Roof, de 21 anos, participará de outra audiência nesta sexta sobre uma possível fiança e o porte ilegal da arma usada no ataque; governadora da Carolina do Sul diz que jovem deve ser condenado à morte

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Por Redação
Atualização:

CHARLESTON, EUA - O extremista branco Dylann Roof, de 21 anos, que assumiu a autoria do massacre na Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, foi acusado oficialmente nesta sexta-feira, 19, pelo assassinato das 9 vítimas mortas na noite de quarta-feira, de acordo com a polícia local.

De acordo com a imprensa americana, Roof esperava que seu ataque desse início a uma "guerra racial" nos Estados Unidos. O porta-voz da polícia de Charleston, Charles Francis, se recusou a comentar as notícias divulgadas pela imprensa americana de que Roof teria assumido o crime.

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Ainda nesta sexta-feira, provavelmente no começo da tarde, Roof participará por videoconferência de uma audiência que definirá se ele terá direito ou não a pagar fiança. Na ocasião, ele também deverá ser acusado pelo porte ilegal de arma de fogo durante a execução de um crime violento, afirmou o Departamento de Polícia de Charleston.

As acusações contra Roof ocorrem menos de 24 horas depois de ele ser preso na cidade de Shelby, na Carolina do Norte, a cerca de 350 quilômetros de Charleston.

Pena de morte. A governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, do Partido Republicano, afirmou à emissora NBC que Roof deveria ser condenado à morte pelo massacre em Charleston.

"Nós queremos, absolutamente, que ele receba a pena de morte", afirmou Nikki, que esteve nesta sexta-feira na igreja para homenagear as vítimas. / AP e REUTERS

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