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Família diz que foi expulsa de voo da Delta por negar assento do filho

Casal Schear, que seguia do Havaí para Los Angeles, havia pagado pelo lugar que a companhia exigia para outro passageiro

Atualização:

Um casal da Califórnia denunciou nesta quinta-feira (4) ter sido expulso de um voo da Delta nos Estados Unidos por se negar a ceder o assento de seu filho pequeno para outro passageiro, em um novo incidente envolvendo companhias aéreas americanas.

O fato ocorreu na semana passada com a família Schear, de Huntington Beach, que viajava do Havaí para Los Angeles.

Brian Schear argumenta com segurança da Delta Airlines antes de ser expulso do avião com a mulher e dois filhos pequenos Foto: Reprodução/Youtube

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Em um vídeo postado no Youtube, é possível escutar um funcionário da Delta pedindo que o casal retire o filho de 2 anos do assento (Veja abaixo).

O pai, Brian Schear, se nega a retirar a criança porque havia pagado pelo lugar, mas ainda assim é expulso do avião com a mulher e os dois filhos.

"Isto é um crime federal, você e sua mulher serão presos e as crianças irão para um orfanato", diz o funcionário da Delta quando Schear se nega a deixar o avião.

O fato, amplamente compartilhado nas redes sociais, é mais um incidente envolvendo empresas aéreas americanas e o mau tratamento aos passageiros.

Em um comunicado, a Delta informou que está analisando o incidente com a família Schear "para entender melhor o que ocorreu e apresentar uma solução".

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Brian Schear revelou que após ser expulso do avião, a família teve dificuldades para encontrar um hotel e decidiu pagar US$ 2 mil para pegar o voo seguinte, da United Airlines.

O casal destacou que a criança ocupava um assento comprado para seu irmão de 18 anos, que havia regressado para casa mais cedo, em outro voo.

No início de abril, um médico foi arrastado para fora de um avião da United Airlines ao rejeitar uma oferta em dinheiro para que cedesse seu lugar a um funcionário da empresa. David Dao, um médico vietnamita-americano de 69 anos, processou a empresa e obteve um acordo extrajudicial cujo valor não foi revelado. / AFP

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