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FBI grampeou ex-diretor de campanha de Trump

Equipe que investiga se a Rússia interferiu nas eleições americanas recebeu detalhes das comunicações interceptadas

Atualização:

WASHINGTON - O ex-diretor da campanha republicana na eleição presidencial dos Estados Unidos do ano passado, Paul Manafort, foi grampeado secretamente pelo FBI (a polícia federal americana) antes e depois das eleições, informou a rede de TV CNN nesta segunda-feira. De acordo com a rede de TV, as gravações continuaram até o início deste ano, um período em que Manafort e o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda estavam se comunicando, embora não estivesse imediatamente claro se as conversas entre os dois haviam sigo gravadas.

Paul Manafort, chefe de campanha de Donald Trump, pediu demissão durante eleição Foto: Eric Thayer/The New York Times

A CNN afirmou que a equipe de investigação do conselheiro especial Robert Mueller, que investiga a suposta interferência da Rússia na eleição, recebeu detalhes sobre as comunicações de Manafort que foram interceptadas. As fontes disseram à CNN que os investigadores do FBI ficaram preocupados com o fato de Manafort estar encorajando a interferência russa nas eleições. No início deste verão, a casa de Manafort foi vasculhada pelo FBI e seu porta-voz foi intimado a colaborar com a investigação de Mueller. No fim de agosto, foi relatado que o conselheiro especial estava trabalhando com o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, em sua investigação sobre Manafort para compartilhar provas potenciais de crimes financeiros. Em uma reportagem publicada nesta segunda-feira, o New York Times disse que Mueller afirmou a Manafort que planejava acusá-lo.

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