Forças do EI diminuem no Iraque e na Síria, mas aumentam na Líbia

Cerca de 5 mil combatentes do grupo estão no país, segundo funcionário da Defesa dos EUA; Na Síria e no Iraque, efetivo jihadista diminuiu para entre 19 mil e 25 mil combatentes

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Atualização:

TRÍPOLI - A Líbia tem visto um aumento de extremistas do Estado Islâmico (EI) nos últimos meses, enquanto o número de jihadistas reduziu em milhares no Iraque e na Síria, declarou na quinta-feira um alto funcionário da Defesa dos Estados Unidos.

Cerca de 5 mil combatentes do EI estão agora na Líbia, informou o oficial, elevando uma estimativa anterior de 2 mil a 3 mil membros do grupo no país.

Motorista passa por área destruída em Sirte, na Líbia, cidade onde nasceu o ditador Muamar Kadafi que hoje é controlada pelo EI Foto: AFP / PHILIPPE DESMAZES

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De acordo com o funcionário americano, os EUA acreditam que agora existem entre 19 mil e 25 mil combatentes no Iraque e na Síria EI, número inferior a estimativa anterior de entre 20 mil e 33 mil jihadistas nesses dois países.

A estimativa atualizada foi divulgada em um momento em que o governo de Barack Obama enfrenta crescentes apelos para uma ação militar americana contra o EI na Líbia.

A autoridade, que falou sob condição de anonimato, afirmou que os combatentes do EI perderam forças no Iraque e na Síria em razão da atual campanha de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, juntamente com o endurecimento das restrições a viagens.

É uma "combinação de mortos no campo de batalha, deserções, ações disciplinares internas, cortes no recrutamento e dificuldades para os combatentes estrangeiros viajarem para a Síria", disse o funcionário.

Na Líbia, os jihadistas do EI já controlam a cidade mediterrânea de Sirte, onde nasceu o ex-ditador Muamar Kadafi. O país está mergulhado no caos desde que Kadafi foi expulso do poder com o apoio da Otan e morto em 2011. / AFP

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