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Forte seca em Havana deixa mais de 55 mil pessoas sem água

De acordo com reportagem exibida na TV estatal, 105 caminhões-pipa fazem distribuição alternativa de água para moradores da ilha

Atualização:

HAVANA - Mais de 55.000 pessoas em bairros de Havana recebem água atualmente através de caminhões-pipa, uma das medidas emergenciais iniciadas por causa da seca que assola grande parte da ilha, informou na quinta-feira, 6, a televisão estatal.

Um total de 105 caminhões-pipa percorrem diariamente áreas afetadas de Havana para fornecer água aos moradores que não a estão recebendo pela rede de abastecimento tradicional.

Caminhões-pipa são abastecidos para distribuir água entre os cubanos que não são atendidos pelo sistema tradicional em razão da forte seca Foto: Pastor Batista Valdés/Granma

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Diretores do Instituto de Recursos Hidráulicos em Havana advertiram que, se o déficit de chuvas no país se mantiver como até agora, a situação com a disponibilidade de água será ainda mais "severa" nos próximos meses.

De acordo com especialistas do Centro do Clima do Instituto de Meteorologia da ilha, o último mês de julho foi pela quarta vez o de menos precipitações desde 1961.

Para o período de agosto a setembro, a instituição prevê acúmulos de chuvas "próximos ou abaixo" dos parâmetros normais.

A intensa seca que castiga Havana este ano também afeta várias províncias do centro e do leste do país, como Ciego de Ávila, Granma, Holguín, Santiago de Cuba e Guantánamo, que se viram obrigadas a adotar medidas de racionamento para garantir o consumo de água potável.

A escassez de chuvas, com uma média muito abaixo do valor histórico, foi frequente na ilha durante o bimestre maio-junho, normalmente o mais chuvoso do ano, o que agravou a situação dos açudes do país, que operam com 37% de sua capacidade, segundo registros do Instituto de Recursos Hidráulicos. / EFE

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