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França mobilizará 10 mil soldados para reforçar a segurança

Número de militares mobilizados é o mesmo de soldados em operação no exterior

Atualização:
Hollande e o premiê Manuel Valls no Palácio do Eliseu, após reunião ministerial sobre aumento da segurança Foto: PATRICK KOVARIK / AFP

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A França mobilizará 10 mil militares para reforçar a segurança após os atentados jihadistas da semana passada, que deixaram 17 pessoas mortas, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

O desdobramento começará a partir da tarde de terça-feira, 13. O número de militares mobilizados é o mesmo de soldados em operação no exterior.

"Os 10 mil militares serão mobilizados para garantir a segurança "de pontos sensíveis do território nacional", explicou o ministro da Defesa ao final do encontro. "O presidente da República pediu às forças armadas que participem da segurança dos pontos sensíveis do território", afirmou o ministro da Defesa, que justificou a operação em função da "dimensão da ameaça" que a França vive atualmente.A decisão foi tomada em uma reunião de crise realizada na manhã desta segunda-feira, 12, no Palácio do Eliseu, sob a direção do presidente francês, François Hollande. 

Previamente, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou em entrevista que serão mobilizados mais militares e forças de segurança para proteger sinagogas, escolas judaicas e mesquitas.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, explicou que 4.700 policiais e gendarmes se encarregarão de proteger escolas e centros de culto judaicos. Em um dos atentados da semana passada, quatro reféns foram mortos após serem tomados como reféns em um mercado judaico em Paris.

A reunião do gabinete de crise analisou o desfecho do cerco aos terroristas, que terminou com três extremistas mortos, as manifestações do fim de semana contra o terrorismo e os dispositivos de segurança na França, segundo a versão digital do Le Monde.

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Três atentados jihadistas mataram 17 vítimas fatais na semana passada na França, entre eles 12 mortos no massacre da revista satírica Charlie Hebdo. /EFE

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