G7 adota plano de ação contra terrorismo e extremismo

Países prometem adotar medidas como troca de informações entre os serviços de inteligência e maior cooperação nas fronteiras

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ISE-SHIMA - Os líderes do G7 adotaram nesta sexta-feira, 27, um plano de ação para combater o terrorismo e o extremismo violento, que inclui maior troca de informações entre os serviços de inteligência e mais cooperação na área de segurança fronteiriça.

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo decidiu proceder dessa maneira contra o "preocupante aumento do número de ataques terroristas, especialmente os cometidos em lugares vulneráveis devido a seu acesso aberto e às barreiras limitadas de segurança", segundo consta na declaração adotada na cúpula de Ise-Shima, no Japão.

O G7 alertou sobre 'a exploração da internet e das redes sociais no mundo todo para propósitos terroristas, de extremismo violento e outros atividades criminosas' Foto: AFP

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Diante dessa "urgente ameaça para a segurança global", os líderes do G7 pediram "maiores esforços coordenados e em nível coletivo" que, além das autoridades nacionais, incluam o setor privado, organizações civis e a sociedade em seu conjunto, segundo o texto.

No documento, os líderes também denunciaram "as atrocidades e os abusos dos direitos humanos por parte do Estado Islâmico (EI), da Al Qaeda e de outras organizações terroristas", que representam "um sério desafio para a paz, a segurança e os valores compartilhados pela comunidade internacional".

Além disso, o G7 alertou sobre "a exploração da internet e das redes sociais no mundo todo para propósitos terroristas, de extremismo violento e outros atividades criminosas, como a captação e o financiamento de organizações deste tipo".

Nessa mesma linha, o G7 reiterou a necessidade de um "aumento na segurança do transporte aéreo" para responder às crescentes ameaças terroristas.

Para fazer frente a essa situação, o G7 pediu a aplicação da estratégia destinada a cortar os canais de financiamento das organizações terroristas, apoiada pelos ministros das Finanças desses sete países na reunião realizada no fim de semana passado em Sendai.

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Além disso, os líderes dos sete países mais industrializados do mundo reiteraram sua rejeição ao pagamento de resgates para organizações terroristas, o que representa "uma de suas principais fontes de financiamento" e "um incentivo para que continuem os incidentes de sequestros de cidadãos".

O G7 se comprometeu a transferir todos esses princípios de ação em medidas concretas, e a fazer o acompanhamento regular de suas políticas antiterroristas para melhorar a coordenação. /EFE

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