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Google revela anúncios patrocinados por russos no YouTube e no Gmail, diz 'Post'

Os anúncios não parecem ser da mesma entidade afiliada ao Kremlin que comprou anúncios no Facebook, o que pode indicar um esforço de desinformação online mais amplo na Rússia, informou o jornal

Atualização:

WASHINGTON - O Google descobriu que os operadores russos gastaram dezenas de milhares de dólares em anúncios no YouTube, Gmail, Google Search e outros produtos da empresa, informou o jornal The Washington Post nesta segunda-feira, 9.

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Twitter e Facebook devem participar de audiência pública no Senado americano

Os anúncios não parecem ser da mesma entidade afiliada ao Kremlin que comprou anúncios no Facebook, o que pode indicar um esforço de desinformação online mais amplo na Rússia, informou o jornal. O Google administra o maior negócio de publicidade online do mundo e o YouTube é o maior site de vídeos online do mundo.

Google, que administra o maior negócio de publicidade online do mundo, também pode ser afetado por regras mais rígidas Foto: Matt Rourke/AP

O Google, controlado pela Alphabet, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a reportagem.

A empresa tem minimizado a possibilidade de influência russa em suas plataformas, mas lançou uma investigação sobre o assunto, de acordo com o Post. Ambos Twitter e Facebook disseram que a Rússia comprou anúncios e teve contas em suas plataformas.

Uma fonte que foi informada sobre a descoberta do Google, mas que não trabalhou na empresa, disse que ela descobriu pelo menos US$ 100 mil em gastos com publicidade que potencialmente estão ligados a operadores russos.

O Facebook, por outro lado, levantou US$ 100 mil em gastos de apenas uma entidade afiliada à Rússia, a Internet Research Agency, disse a fonte.

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Relembre: Trump diz que Rússia pode ter interferido na eleição americana

Enquanto isso, o Congresso dos Estados Unidos iniciou várias investigações sobre a interferência russa na eleição de 2016, com parlamentares de ambos os partidos dizendo que a Rússia buscou semear discórdia nos EUA, espalhar propaganda e influenciar a eleição que elegeu o presidente republicano, Donald Trump.

Representantes do Google devem testemunhar publicamente perante as Comissões de Inteligência da Câmara dos Deputados e do Senado dos EUA, no dia 1º, junto com Facebook e Twitter sobre as tentativas de uso de suas plataformas para influenciar a eleição. / REUTERS

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