Grécia confirma uma morte após terremoto no Mar Egeu

Vítima é uma mulher que foi atingida pelo desabamento de sua casa, na Ilha de Lesbos; segundo autoridades gregas, outros 10 indivíduos ficaram feridos

PUBLICIDADE

Atualização:

ATENAS - Um terremoto de magnitude 6,2 na escala Richter registrado no Mar Egeu nesta segunda-feira, 12, matou ao menos uma pessoa na Grécia. A vítima é uma mulher que foi atingida pelo desabamento de sua casa, na Ilha de Lesbos. Segundo as autoridades gregas, outros 10 indivíduos ficaram feridos. 

O terremoto foi sentido em Atenas e também na Turquia, incluindo Istambul, mas não causou danos nem mortes no país. 

Várias casas e prédios desabaram no vilarejo de Vrissa, na Ilha de Lesbos, Grécia Foto: Giorgos Moutafis/Reuters

PUBLICIDADE

O epicentro do tremor aconteceu cerca de 84 quilômetros a noroeste da cidade costeira turca de Izmir, informou o Centro Sismológico Europeu e Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês) em seu site.

"O tremor foi realmente forte. Tudo na minha clínica começou a sacudir loucamente, todos nós corremos para fora com os pacientes", contou Didem Eris, dentista de 50 anos do bairro de Karsiyaka, em Izmir. "Estamos muito acostumados com terremotos por sermos de Izmir, mas este foi diferente. Pensei que desta vez íamos morrer", acrescentou.

Usuários das redes sociais que disseram estar no oeste da Turquia relataram um tremor forte e demorado.

"Iremos ver os tremores secundários nas próximas horas, dias e semanas", disse Haluk Ozener, diretor do Observatório Kandilli da Turquia, ressaltando que os tremores secundários podem ter magnitudes de até 5,5 graus na escala Richter.

Grandes falhas geológicas cruzam a Turquia, e pequenos terremotos são uma ocorrência quase diária.

Publicidade

Mais de 600 pessoas morreram em outubro de 2011 em Van, província do leste, devido a um sismo de magnitude 7,2 e tremores secundários violentos. Em 1999, dois grandes terremotos mataram cerca de 20 mil pessoas no noroeste densamente povoado do país. / REUTERS e ANSA 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.